No cenário de um combate incansável ao tráfico de drogas, o Maranhão se destaca em 2023, revelando números impressionantes que evidenciam a eficácia das operações coordenadas pela Secretaria de Segurança Pública do Estado. Mais de 140 prisões, 500 kg de entorpecentes confiscados e bloqueios de bens que somam R$ 13,4 milhões representam um golpe significativo contra as redes criminosas que operam no estado.
A Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), da Polícia Civil, protagoniza essas operações, destacando-se não apenas pelo volume de apreensões, mas também pela estratégia de atingir as estruturas financeiras dessas organizações. O secretário de Estado de Segurança Pública, Maurício Martins, enfatiza o compromisso contínuo em enfraquecer tais grupos, visando garantir a paz e a ordem em solo maranhense.
De janeiro a setembro, a Senarc realizou 143 prisões, incluindo líderes tanto na capital quanto no interior do estado. O confisco de bens adquiridos ilicitamente tem sido uma prática constante, revelando a determinação da polícia em minar as bases financeiras do crime organizado.
O delegado-titular da Senarc, Éderson Martins, destaca que o foco atual é causar prejuízos expressivos às organizações criminosas, não apenas pela apreensão de drogas, mas também pelo bloqueio de contas, totalizando mais de R$ 10,2 milhões neste ano. Esse montante representa um aumento de 35% em comparação a 2022, indicando uma escalada no impacto econômico sobre os grupos criminosos.
Além das cifras milionárias, 500 kg de drogas, entre maconha, cocaína e crack, foram retirados das ruas, equivalendo a cerca de R$ 3,2 milhões. Essa quantidade representa aproximadamente 50% do total apreendido nos anos anteriores, evidenciando a intensificação do combate ao tráfico.
As ações não se limitam apenas à apreensão de entorpecentes, mas também à retirada de armas de circulação, com 26 armamentos apreendidos, incluindo um Fuzil 556 de grosso calibre, utilizado pelo Exército Brasileiro e pelas polícias. O trabalho da Senarc concentrou-se em mais de 200 operações, principalmente em São Luís, uma rota estratégica para o tráfico no estado.
Éderson Martins ressalta que, além das rotas terrestres, como a BR-135, as organizações criminosas exploram rotas pluviais e aéreas para escapar das operações. Ele destaca a procedência internacional das drogas, com a cocaína vindo de países como Colômbia e Bolívia, e a maconha, além da origem internacional, sendo plantada e produzida no próprio estado.
A incineração das drogas apreendidas, em conformidade com a legislação, é um passo crucial acompanhado de perto pelo Ministério Público e pela Vigilância Sanitária. O Maranhão reafirma seu compromisso em desmantelar o tráfico, protegendo seus cidadãos e promovendo a segurança em toda a região.
Com informações repórter interativo
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