Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, assegura que carga tributária não justificará aumento do diesel em 2023

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O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tranquilizou os consumidores ao afirmar que a reoneração dos combustíveis a partir de 1º de janeiro não impactará significativamente o preço do diesel nos postos de abastecimento. Haddad explicou que o aumento da carga tributária, decorrente da retomada dos impostos federais PIS/Cofins sobre o diesel, será compensado pelas reduções de preço anunciadas pela Petrobras.

A estatal petrolífera já comunicou um corte de R$ 0,30 no preço do litro do diesel vendido às distribuidoras de combustível, resultando em um preço final de R$ 3,48 a partir de amanhã (27). A redução acumulada no preço do diesel A para as distribuidoras ao longo do ano atinge expressivos 22,5%, o que, segundo Haddad, supera o impacto da desoneração.

"A Petrobras anunciou, hoje, um segundo corte [do preço], no mês de dezembro. [Esta redução] mais que compensa a desoneração [que entrará em vigor em] 1º de janeiro", afirmou o ministro. Ele ressaltou que a medida deveria resultar em uma pequena redução no preço final ao consumidor, destacando que o país opera em um ambiente de livre-mercado.

O ministro também adiantou que as medidas compensatórias à derrubada do veto da desoneração da folha de pagamento serão anunciadas até quinta-feira (28). Haddad expressou otimismo em relação ao trâmite das propostas no Congresso Nacional, destacando a parceria entre o governo e o legislativo para aprovar medidas benéficas para o país.

Além disso, Haddad revelou que o governo federal planeja anunciar um programa ainda esta semana que facilitará às indústrias abater a depreciação de seus equipamentos de produção no Imposto de Renda. Essa iniciativa visa estimular a modernização do parque industrial brasileiro, aumentando a produtividade da economia.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

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