Na Grande Ilha de São Luís, a greve dos rodoviários continua a impactar a rotina dos moradores pelo terceiro dia consecutivo nesta quinta-feira (8), mantendo-se por tempo indeterminado. Enquanto os ônibus permanecem fora de circulação, representantes do Sindicato das Empresas de Transporte (SET), da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) e da Agência de Mobilidade Urbana (MOB) se reuniram na tarde de ontem (7) para discutir uma nova contraproposta de reajuste aos trabalhadores.
No entanto, a nova proposta de reajuste será apresentada apenas durante uma reunião de mediação na sede do Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA), prevista para acontecer ainda nesta quinta-feira (08). Os rodoviários aguardam ansiosamente por essa nova contraproposta, que determinará o rumo da greve.
Uma questão que tem gerado impasse é o cumprimento da decisão judicial que ordena a circulação de pelo menos 50% da frota durante a greve. O Sindicato dos Rodoviários declarou que a categoria se recusa a retomar o serviço até que uma nova contraproposta seja apresentada e analisada.
Entre as principais reivindicações dos rodoviários estão um reajuste salarial de 10% para motoristas e cobradores, e de 20% para motoristas que desempenham dupla função, atuando também como cobradores. Além disso, os trabalhadores exigem a manutenção do plano de saúde e um aumento no valor do ticket de alimentação para R$ 1.200.
Entretanto, o sindicato afirma que os empresários propuseram a redução do valor do ticket de alimentação em R$ 200, que atualmente é em média de R$ 817. Essa discordância entre as partes envolvidas continua a prolongar o impasse e a afetar a mobilidade na região.
Enquanto a negociação segue em curso, os moradores da Grande São Luís enfrentam dificuldades para se locomover, dependendo de alternativas de transporte durante a paralisação dos ônibus. A expectativa agora está voltada para a próxima reunião e para os desdobramentos que podem determinar o desfecho dessa greve dos rodoviários.
Powered by Froala Editor