Na última sexta-feira (01), a Prefeitura Municipal de São José de Ribamar, sob a gestão do Dr. Julinho, do Podemos, tomou uma decisão que causou grande comoção e insatisfação na comunidade do Parque Vitória. O encerramento das atividades do Colégio Militar Tiradentes, uma instituição que se tornou um pilar educacional no bairro desde sua criação em 2018, pegou pais, alunos e moradores de surpresa.
O Colégio Militar Tiradentes abrigava cerca de 1000 alunos do 1º ao 9º ano, em turnos matutino e vespertino, desempenhando um papel fundamental na formação educacional e cívica desses jovens. No entanto, a rescisão do Termo de Cooperação Técnica nº 009/2022 com o governo do Maranhão, através da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-MA), por parte da prefeitura ribamarense, deixou muitas perguntas sem resposta.
O prédio onde funcionava a unidade escolar pertence ao município de São José de Ribamar, o que torna a decisão ainda mais controversa. Pais e parentes dos alunos afirmam não terem sido informados previamente sobre a decisão, que, segundo eles, possui motivações políticas obscuras.
A comunidade, que lutou arduamente para trazer essa instituição educacional para o Parque Vitória, por meio do Pacto pela Paz, sente-se profundamente desapontada com a falta de transparência e diálogo por parte da prefeitura. Não houve sequer uma audiência pública para discutir o assunto, deixando os envolvidos sem voz diante de uma decisão unilateral.
Até o momento, a Prefeitura de São José de Ribamar não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. Contudo, o documento obtido pelo site Folha do Maranhão revela que a decisão foi fundamentada na cláusula dezessete do acordo, que prevê a rescisão em caso de ausência de interesse público na continuidade da parceria.
Diante dessa controvérsia, a comunidade exige respostas claras e justificativas transparentes por parte da administração municipal. O encerramento abrupto das atividades do Colégio Militar Tiradentes no Parque Vitória levanta questões sobre o compromisso com a educação e o bem-estar dos cidadãos ribamarenses, deixando um vácuo na comunidade que precisa ser urgentemente preenchido.
Fonte: Folha do Maranhão
Powered by Froala Editor