O Maranhão enfrenta um cenário preocupante com a confirmação da segunda morte por dengue e o primeiro caso fatal de chikungunya no ano de 2024. A vítima da dengue, um jovem de 23 anos, residente da cidade de Lago Verde, sucumbiu à doença no último dia 8 de março. Portador de anemia falciforme, o paciente apresentou os sintomas característicos da doença, como febre, cefaleia, mialgia, náuseas e vômito, antes de falecer no Hospital Geral de Bacabal.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou que o exame para isolamento viral de arboviroses RT PCR foi positivo para dengue, com a sorotipagem dengue tipo 2, realizado pelo Instituto Oswaldo Cruz/Laboratório Central do Maranhão (IOC/LACEN-MA).
Além desse caso, outros nove óbitos estão sob investigação como suspeitos de dengue, distribuídos em várias cidades do estado, incluindo Carutapera, Itapecuru-Mirim, Raposa, São João do Paraíso, Pinheiro, São João dos Patos, São Luís e Santa Luzia do Paruá.
A situação se agrava com o primeiro registro de morte por chikungunya, cuja vítima é um residente de Caxias, a 360 km de São Luís. Detalhes adicionais sobre o paciente e a data do óbito não foram divulgados pela SES.
Porém, a preocupação não se limita a esse caso isolado, visto que outros quatro óbitos estão em investigação sob suspeita de chikungunya, envolvendo cidadãos de Itapecuru-Mirim, Pinheiro e São Luís.
Diante desse panorama, é crucial reforçar as medidas de prevenção e o combate aos mosquitos transmissores tanto da dengue quanto da chikungunya. A população deve estar atenta aos sintomas dessas doenças e seguir as orientações das autoridades de saúde, contribuindo assim para a redução dos casos e a preservação da saúde coletiva.
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