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Abin atuou ilegalmente em favor de filhos de Bolsonaro, revela relatório da PF

"Investigação aponta uso da estrutura da Agência Brasileira de Inteligência para beneficiar Jair Renan e Flávio Bolsonaro, levantando questões de ética e legalidade no governo."

(Foto reprodução: Antonio Cruz/Agência Brasil)

 

Um relatório da Polícia Federal (PF) divulgado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) revelou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) teria sido utilizada ilegalmente durante o governo de Jair Bolsonaro para favorecer dois de seus filhos: Jair Renan e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Segundo a investigação, agentes da Abin teriam realizado monitoramento ilegal para obter informações que poderiam beneficiar os filhos do ex-presidente.


No caso de Jair Renan, filho de Bolsonaro, um policial federal que atuava na agência foi designado para espionar Allan Lucena, ex-sócio de Jair Renan em uma empresa de eventos. Lucena é acusado de tráfico de influência e lavagem de dinheiro pelo Ministério Público. Em relação a Flávio Bolsonaro, as investigações clandestinas teriam sido direcionadas a três auditores da Receita Federal que estavam envolvidos na investigação das "rachadinhas" no gabinete do então deputado estadual.


Os documentos apontam que as ações de monitoramento foram determinadas por Alexandre Ramagem, à época diretor da Abin. O relatório da PF destaca que essas ações representam uma utilização imprópria e ilegal dos recursos da agência de inteligência, que deveria operar estritamente dentro dos limites da lei e para a segurança nacional, não para interesses pessoais ou políticos.


Em resposta às acusações, Flávio Bolsonaro negou qualquer envolvimento com a Abin e afirmou que as informações divulgadas têm o objetivo de prejudicar a candidatura de Alexandre Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro. O senador enfatizou que suas defesas anteriores focavam em questões processuais e que não haveria nenhuma utilidade para a Abin em relação a seus casos.


O caso levanta sérias questões sobre o uso correto das instituições públicas e a separação entre interesses políticos e administrativos. O relatório da PF deve continuar a gerar debate e investigações adicionais sobre possíveis abusos cometidos durante o governo de Jair Bolsonaro, destacando a importância da transparência e da responsabilidade no exercício do poder público.



A divulgação do relatório da Polícia Federal sobre o uso indevido da Abin para favorecer interesses pessoais durante o governo Bolsonaro reforça a necessidade de investigações rigorosas e da manutenção da integridade institucional. A sociedade espera esclarecimentos e medidas para garantir que instituições como a Abin sejam utilizadas exclusivamente para os fins para os quais foram criadas, em benefício do país e não de interesses privados.

Fonte: Agência Brasil

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