Na última terça-feira, 22 de outubro, a Rádio Expresso Luminense trouxe ao ar uma grave denúncia da moradora Dona Aldelina, residente no Loteamento Todos os Santos, em Paço do Lumiar. Ela relatou a dificuldade que enfrentou no Viva Cidadão do São Luís Shopping ao tentar marcar uma consulta para seu companheiro. A justificativa dada pela atendente foi de que, por não serem casados no civil, o agendamento não poderia ser feito, mesmo que o casal tenha união estável e, ou seja casado no religioso.
Segundo o relato, a situação se estende também à SEMARC, onde o procedimento de marcação de consultas segue a mesma regra rígida, desconsiderando vínculos religiosos e afetivos, e exigindo parentesco civil. Dona Aldelina questionou o que aconteceria com o companheiro, que precisa de atendimento médico, mas está preso à burocracia, levantando o temor de que, sem um parente civilmente habilitado para marcar a consulta, o paciente fique sem assistência.
Esse caso, exposto pelo comunicador Willamy Veras, abre um debate urgente sobre a flexibilização das normas de atendimento em serviços públicos, principalmente em casos de saúde, onde vidas podem estar em risco devido à burocracia. A comunidade aguarda respostas das autoridades responsáveis, buscando uma solução mais inclusiva e humana.
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